Depressão
Doença muito frequente na rotina do psiquiatra. A depressão é um problema caracterizado por um conjunto de sintomas, como falta de motivação para tarefas e atividades em geral, lentidão psicomotora, alterações de padrão de sono e apetite, além de tristeza e humor deprimido. Pode ter muitas causas, gatilhos e fatores interferindo em seu início e manutenção. Por isso, é uma doença que precisa ser diagnosticada com cuidado, para uma adequada compreensão e planejamento terapêutico.
Transtorno de Humor Bipolar
É uma doença que as pessoas costumam chamar de “bipolaridade”, porém não é qualquer oscilação de humor que caracteriza este diagnóstico. Um indivíduo com transtorno de humor bipolar, comumente, tem episódios com semanas de humor mais eufórico, intercaladas com episódios (também de duração expressiva) de humor deprimido. Além do humor, há outros sintomas associados a cada uma dessas fases que permitem o diagnóstico. São eles, em fases eufóricas ou maníacas: impulsividade, agressividade, fala mais rápida, pensamento acelerado, aumento de energia. Os episódios depressivos costumam ser relacionados ao contrário: além do humor deprimido, isolamento, choro fácil, lentidão, desmotivação. É importante salientar que ambos os episódios trazem desconforto ou prejuízos na vida do paciente, ou seja, são sintomas significativos.
Transtorno de Ansiedade
Existem diversos tipos de problemas relacionados à ansiedade. Entre eles podemos citar diagnósticos mais específicos como Ansiedade Social, Transtorno do Pânico, Ansiedade Generalizada e Fobias Específicas. Muitas pessoas com ansiedade podem ter crises, o que chamamos de “crises de ansiedade”. No mundo atual, costumam ser problemas frequentes, que cursam com insegurança, sensação de medo, tensão e preocupação intensas, constantes e/ou desproporcionais. Muitas vezes, tais sintomas podem acarretar prejuízos na funcionalidade ou extremo desconforto com sobrecarga emocional.
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
Frequentemente diagnosticado na infância, mas pode também ser visto na população adulta em uma frequência considerável. A apresentação pode ser diferente conforme a faixa etária, mas, de um modo geral, os sintomas predominantes são desatenção (sem outra causa ou não explicada por um outro diagnóstico), dificuldade de concluir tarefas, inquietação e agitação sem outro motivo aparente.
TOC
O Transtorno obsessivo compulsivo, também conhecido como TOC, é caracterizado por pensamentos intrusivos, muitas vezes persistentes e repetitivos (obsessões) que modulam comportamentos e ações, também muitas vezes recorrentes e continuadas (compulsões). Em muitos casos, evitar a compulsão causa intensa ansiedade. Muitas vezes, pacientes demoram a se dar conta que os sintomas estão sendo prejudiciais mas, de fato, se não tratado, o TOC pode ser uma doença incapacitante. Há evidências que, além do tratamento medicamentoso, pacientes com TOC respondem a terapias específicas.
Transtorno de estresse pós traumático
Como o nome se refere, é um transtorno relacionado a trauma. Normalmente, para se fazer o adequado diagnóstico, é necessário um tempo de sintomas após o evento traumático. Esses sintomas costumam ser lembranças recorrentes do fato, pensamentos intrusivos relacionados, tensão, medo e ansiedade.
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença crônica, caracterizada por alterações da percepção da realidade, sejam essas em relação às ideias ou aos sentidos. De forma resumida, os sintomas necessários para o diagnóstico são delírios (ideias confusas, que não correspondem, de fato, à realidade) e/ou alucinações (visuais ou auditivas). Além desses sintomas principais, desinteresse social, indiferença e apatia também são comuns. Importante se dizer que, apesar de não ter cura, a esquizofrenia tem tratamento e este costuma melhorar muito a qualidade de vida do paciente e a relação com as pessoas com quem ele convive.
Autismo
O diagnóstico de autismo vem sendo muito enfatizado atualmente. Principalmente porque, hoje em dia, se fala muito em espectro autista. Dessa forma, é importante salientar que o tratamento, após um diagnóstico adequado, vai muito além de medicações prescritas por psiquiatra ou neurologista. Requer estímulos e plano individualizado, tendo em vista que as dificuldades podem ser variadas e em diversos graus.
